30.4.08

Go Dexter!

Ora... hoje acordei (como em todos os outros dias, tenho o hábito de acordar) com um pensamento (ok, vários mas o que interessa é este) sobre o que as pessoas são e mostram ser. O porquê de fazerem tal coisa? Agradar, parecer melhor do que se é, esconder algo... (aqui está a referência a Dexter)
De facto, é algo complicado de se analisar, bom... no caso do Dexter não é difícil, ele é um assassino em série, é compreensível que queira esconder esse aspecto da sua vida de quem o rodeia! Nos outros casos não faz muito sentido pois mais cedo ou mais tarde a máscara vai cair e os efeitos serão bem piores do que nunca a ter usado. Conseguem-se descobrir estas pessoas no meio das outras que são genuínas? Alguns casos são óbvios, claro, mas outros não... leva tempo até conhecer alguém e só nos pormenores se consegue distinguir.
Isto soa tudo bastante mau... mas não é bem assim, tudo depende do tipo de relação que se tem com o mascarado, se a confiança não for algo a ter em conta então tanto melhor. É um gaijo porreiro... por outro lado, se se entra pelo campo das relações, então aí já é bem grave! Mais cedo ou mais tarde vai dar barraca!
E que quero eu dizer com tudo isto?! Nada... foi só algo que me ocorreu ao levantar... mas se a pessoa com quem partilham a vida por acaso tiver um conjunto de facas, bisturi e serras várias e disser que são apenas para colecção, era de desconfiar!

Continuação...

14.4.08

aquele ritmo

Não sei se já falei disto, provavelmente sim. Mas não é por isso que não vou falar agora, até porque não me lembro do que terei dito, provavelmente algo semelhante ao que vou escrever a seguir.
O ritmo da música que ouvimos influencia-nos de tal forma que consegue transformar um dia triste e negativo numa festa em menos de nada! Como é que isto acontece? Porque é que isto acontece?
Não sou cientista para dizer ao certo... mas tenho cá uma teoria :p terá a ver com a pulsação e a batida da música, não só os graves como também os agudos. O que acontece é que se têm o mesmo ritmo a pulsação deixa de estar confinada ao espaço dentro do corpo, sincroniza-se com a música e esta entra no corpo alterando-o. Aqui entram as emoções, se estivermos tristes e ouvirmos uma música triste, esse estado vai manter-se, por outro lado, se ouvirmos uma música alegre, reggae é um óptimo exemplo disso (será que devo escrever "ótimo"??), o estado de espírito vai seguir o da música porque é algo que vem de fora, não só pelos ouvidos mas pelo tacto, não esquecer que este sentido cobre o corpo inteiro. Sendo uma experiência multissensorial faz com que o cérebro se deixe levar pela torrente de sensações e perde a noção do que estava a sentir...
Isto até pode ser um perfeito disparate! E isso nem me interessa pelo simples facto que gosto do efeito que a música tem em mim. Não só a alteração/manutenção do estado de espírito como também o isolamento, por vezes necessário, do mundo que me rodeia, não para fugir, não é isso. Para ver melhor. Por vezes, não tendo ruídos que me distraiam, consigo reparar em pequenas coisas como um pássaro a saltitar, uma flor diferente das outras, uma cara bonita no meio da multidão, mil e um pormenores que o barulho esconde.
Já agora, este post foi escrito ao som de reggae :D

Continuação...

9.4.08