E se a cada viagem de metro tivessemos um "concerto" assim?
Seria um prazer ir para/e voltar do trabalho :D
remexendo no leito do rio, procurando pensamentos perdidos e criando novos, levanta-se o que estava escondido e encontra-se o que não se procurava
27.2.08
Porque não?!
24.2.08
21.2.08
19.2.08
Rearview mirror
Às vezes damos por nós a olhar para trás (não literalmente, ok?) e ficamos a pensar que se pudessemos faríamos algo de maneira diferente. Na altura não sabíamos o que sabemos agora, por isso não nos podemos culpabilizar ou arrepender. E vai daí que se diz que é com os erros que aprendemos... mas não só com os erros, com tudo, o certo e o errado. Sim, porque se fazemos algo bem devemos querer repeti-lo, certo?
Certo.
E resolvi falar um pouco (mesmo muito pouco) sobre isto porque de vez em quando vejo que aprendi alguma coisa que me tornou uma pessoa melhor, pelo menos até ver... pode ser que um dia volte a olhar para trás e não pense da mesma forma. Até ao fim será assim. É bom que assim seja, falo da parte de olhar para trás e me conseguir criticar (há boas críticas, não esquecer e principalmente, construtivas!) e se necessário, mudar, adapatar-me... e acima de tudo tentando ser sempre justo, primeiro comigo e conseguindo isso, facilmente serei justo para com os outros. Claro que não é a olhar para trás que se vê o caminho para onde queremos ir, por isso se deve moderar a dose. Olhar para trás sim mas com o pensamento onde queremos chegar e em que é isso vai ajudar a lá chegar.
Hmm... acabou por sair algo filosófico...
Continuação...
15.2.08
14.2.08
The Visit (por falar em dia dos namorados...)
It was a busy morning, approximately 8.30 am, when an elderly gentleman in his 80s arrived to have stitches removed from his thumb. He stated he was in a hurry as he had an appointment at 9.00 am.
I took his vital signs and had him take a seat, knowing it would be over an hour before someone would be able to see him. I saw him looking at his watch and decided, since I was not busy with another patient, I would evaluate his wound. On exam it was well healed, so I talked to one of the doctors, and got the needed supplies to remove his sutures and redress his wound.
While taking care of his wound, we began to engage in conversation. I asked him if he had a doctor’s appointment this morning as he was in such a hurry.
The gentleman told me no, he needed to go to the nursing home to eat breakfast with his wife. I then inquired as to her health. He told me that she had been there for a while, and that she was a victim of Alzheimer’s Disease.
As we talked, and I finished dressing his wound, I asked if she would be worried if he was a bit late. He replied that she no longer knew who he was, that she had not recognized him in five years now.
I was surprised, and asked him, “And you still go every morning, even though she doesn’t know who you are ?”
He smiled as he patted my hand and said, “She doesn’t know me, but I still know who she is.”
12.2.08
11.2.08
Ter os mesmos gostos pode ser um desastre...
... como aqueles dois larilas que foram para um quarto de uma pensão.
No dia seguinte, os amigos perguntaram-lhes como foi a noite.
Um deles não quis responder, mas o outro, triste, desabafou:
- Despimo-nos... deitámo-nos... eu virei-lhe o meu rabo... e ele virou-me o dele...
7.2.08
4.2.08
O amor...
O amor tem um efeito quase que analgésico no cérebro, e quase sempre isso é bom. Traz uma calma e um bem-estar revigorantes, a felicidade máxima. Mas é também nessa inocência, o não pensar, que tudo se pode perder... O amor, ainda que um sentimento puro e por isso incontrolável necessita de um apoio, um alicerce para poder crescer sem se desmoronar. Uma base forte, dentro de cada um, pois só aí podemos "mandar" em alguma coisa. E em quê? Os nossos pensamentos. Podemos sempre parar e ver o que estamos a pensar e se é o mais correcto para cada situação, no caso do amor, se o que estamos a pensar nos vai levar a bom porto, leia-se, felicidade, ou pelo contrário a entrar numa tempestade no meio do Triângulo das Bermudas... Assim, juntam-se o racional e o irracional para produzir felicidade absoluta.
Não esquecer também outra coisa, amar a vós mesmos, não de uma forma narcisista (falo por mim, pelo menos :p) mas de forma a que sejamos justos connosco mesmos. Só assim vale a pena e como dizia o poeta: tudo vale a pena se a alma não é pequena... o que leva a "se eu não gostar de mim quem gostará?" e com esta pergunta sigo até outra questão, a da procura.
A procura por aquela cara metade, a alma gémea, é uma procura vã. Quanto mais se procura mais se vai continuar a procurar porque pensamos que nos falta algo, que não somos completos quando na verdade somos. Um. Único. Completo. O maravilhoso de amar alguém, e ser amado, é partilhar, dar e receber, ser não 1 + 1 = 1 mas sim 1 + 1 = 2, não porque se completam mas porque acrescentam mais alguma coisa à unicidade do outro. Acaba por ser matemática simples, 1 + 1 = 1 significa que algo ficou de fora, se perdeu... 1 + 1 = 2 é a conta certa!
Continuação...