O amor tem um efeito quase que analgésico no cérebro, e quase sempre isso é bom. Traz uma calma e um bem-estar revigorantes, a felicidade máxima. Mas é também nessa inocência, o não pensar, que tudo se pode perder... O amor, ainda que um sentimento puro e por isso incontrolável necessita de um apoio, um alicerce para poder crescer sem se desmoronar. Uma base forte, dentro de cada um, pois só aí podemos "mandar" em alguma coisa. E em quê? Os nossos pensamentos. Podemos sempre parar e ver o que estamos a pensar e se é o mais correcto para cada situação, no caso do amor, se o que estamos a pensar nos vai levar a bom porto, leia-se, felicidade, ou pelo contrário a entrar numa tempestade no meio do Triângulo das Bermudas... Assim, juntam-se o racional e o irracional para produzir felicidade absoluta.
Não esquecer também outra coisa, amar a vós mesmos, não de uma forma narcisista (falo por mim, pelo menos :p) mas de forma a que sejamos justos connosco mesmos. Só assim vale a pena e como dizia o poeta: tudo vale a pena se a alma não é pequena... o que leva a "se eu não gostar de mim quem gostará?" e com esta pergunta sigo até outra questão, a da procura.
A procura por aquela cara metade, a alma gémea, é uma procura vã. Quanto mais se procura mais se vai continuar a procurar porque pensamos que nos falta algo, que não somos completos quando na verdade somos. Um. Único. Completo. O maravilhoso de amar alguém, e ser amado, é partilhar, dar e receber, ser não 1 + 1 = 1 mas sim 1 + 1 = 2, não porque se completam mas porque acrescentam mais alguma coisa à unicidade do outro. Acaba por ser matemática simples, 1 + 1 = 1 significa que algo ficou de fora, se perdeu... 1 + 1 = 2 é a conta certa!
Continuação...
remexendo no leito do rio, procurando pensamentos perdidos e criando novos, levanta-se o que estava escondido e encontra-se o que não se procurava
4.2.08
O amor...
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