... de pequenos nadas...
E são os pequenos nadas que guardamos na memória que se tornam grandes, enormes e valem a pena lembrar. Aquele pássaro a cantar ao amanhecer, por entre os primeiros raios de Sol... a brisa fresca naquele dia de Verão de calor intenso... um olhar trocado entre dois estranhos...
Pequenos nadas, é verdade, mas que no fim de contas valem mais que os verdadeiros nadas, as discussões, os problemas, o mau humor, o ódio, a inveja... lembrar-se-ão de mais, certamente. Estes sim, nadas, inutilidades que de dia para dia tendem a ser maiores, a ocupar mais o pensamento das pessoas e que acabam por tornar essas mesmas pessoas num conjunto de músculos, ossos, nervos, sangue, envoltos em pele... e com um enorme nada no lugar do cérebro.
Não é um texto de revolta, não ganharia nada com isso. Não é tão pouco uma forma de alerta, não tenho pretensões a guia espiritual ou coisa que o valha. Porque o estou a escrever então? Ora, o blog é meu! Posso botar cá o que bem entender... e quem não gostar, não lê ou lê.
Se há coisa que me faz maravilhas é a natureza, saber que sou um pequeno pontinho no seu universo e talvez, ainda que pareça insignificante, a minha presença seja absolutamente necessária para o seu equilíbrio. Outras linhas de pensamento levam-me no sentido oposto, o de ser nada mais que insignificante. O estranho é que isso não me assusta, nem me deprim, nada disso. Leva-me a pensar que sou importante, não para um universo de coisas que desconheço, que importaria a uma abelha nos E.U.A. se eu arrancasse um malmequer aqui? nada, sem discussão possível. No entanto, esse mesmo malmequer pode levar um sorriso a uma amiga triste, aqui estamos dentro do meu universo e dessa amiga, e portanto sou importante no meu mundo. Egocêntrico? Não. Cada um é o seu mundo, o seu universo. É no cruzamento de todos os universos únicos que se formam outros maiores, inclusivé o da abelha lá do outro lado do oceano e de todas as coisas vivas ou não. As que não vivas, bom, duas hipóteses: ou esquecidas ou ainda vivas na memória. Nada mais. Não é preciso complicar. É só e apenas isto! E é tudo o que é preciso, se soubermos aproveitar. Se não, acaba e no fim perguntamos porque desperdiçámos a vida com nada...E são os pequenos nadas que guardamos na memória que se tornam grandes, enormes e valem a pena lembrar. Aquele pássaro a cantar ao amanhecer, por entre os primeiros raios de Sol... a brisa fresca naquele dia de Verão de calor intenso... um olhar trocado entre dois estranhos...
Pequenos nadas, é verdade, mas que no fim de contas valem mais que os verdadeiros nadas, as discussões, os problemas, o mau humor, o ódio, a inveja... lembrar-se-ão de mais, certamente. Estes sim, nadas, inutilidades que de dia para dia tendem a ser maiores, a ocupar mais o pensamento das pessoas e que acabam por tornar essas mesmas pessoas num conjunto de músculos, ossos, nervos, sangue, envoltos em pele... e com um enorme nada no lugar do cérebro.
Não é um texto de revolta, não ganharia nada com isso. Não é tão pouco uma forma de alerta, não tenho pretensões a guia espiritual ou coisa que o valha. Porque o estou a escrever então? Ora, o blog é meu! Posso botar cá o que bem entender... e quem não gostar, não lê ou lê.
Continuação...
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