foi tão verdadeira
como a tua alma
quando tu ma deste.
Deste-ma inteira...
Tua mão, que a dava,
nem me perguntava
se eu a merecia.
Dava-a e sorria,
como quem recebe.
Por que graça rara
ficaste florida,
mesmo assim despida
dessa flor tão pura?
Sebastião da Gama
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