14.11.07

morte... ou talvez não

Morte. Coisa assustadora não? À partida, pelo menos, será. Mas se analisarmos um pouco acabamos por ver que não é bem assim. Se não vejamos, o que é a morte?
O fim. Como podemos afirmar que é realmente o fim? Não podemos, ninguém pode.
Uma passagem. Do mesmo modo que não podemos dizer que é o fim também não o podemos afirmar acerca de ser uma passagem.
No entanto, estas serão as duas hipóteses. A primeira, sendo um fim, não trará qualquer sofrimento uma vez que o ser termina, cessa de existir e assim não tem sentimentos. Daí não será de todo uma coisa má. A segunda, uma passagem (para a outra margem), para o outro lado. Para a eternidade. E para o reencontro com aqueles que se perderam em vida. E isso, da mesma forma, não é nada mau pois não? Poder sossegar as saudades que há tanto tempo nos afligiam, obter respostas a perguntas que nunca se fizeram, etc... a eternidade para viver! Supondo que é para a eternidade que morremos. Nada se sabe.
Mas... e o Inferno? Podem perguntar. Responderia com ironia "olhem à volta" mas não, o Inferno: será um castigo das nossas acções enquanto vivos. E por isso (esta é a parte didáctica do post) devemos viver bem, não apenas viver. Ser bons e justos connosco e com os outros. Ser pessoas de bem. Coisa algo rara hoje em dia.
E pronto, para hoje chega, não acham?
Só uma coisinha, não quero com isto dizer que se apressem a morrer, longe disso. Vivam! Por muitos anos. Mas vivam mesmo!

Continuação...

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